quinta-feira, 17 de março de 2016

APP CREFITO 7

Prezados/as profissionais,

Já está disponível para download gratuito o aplicativo do CREFITO-7, criado com o objetivo de implementar a comunicação entre o CREFITO-7 e seus inscritos. Confira!
 >>> Em breve, o aplicativo também estará na App Store! Para quem utiliza IOS, segue o link para baixar o app: http://goo.gl/gGYsdj .

terça-feira, 15 de março de 2016

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA

1. OBJETIVO: Promover uma visão geral na área da fisioterapia em oncologia para

profissionais que buscam ampliar seus conhecimentos, capacitando­os para responder

de modo eficaz as demandas vividas na dinâmica do hospital.

2. PÚBLICO ALVO: Fisioterapeutas

3. LOCAL: HOSPITAL ARISTIDES MALTEZ

4. SETOR RESPONSÁVEL: Serviço de Fisioterapia

5. PRÉ REQUISITO:

5.1. Registro no CREFITO, com situação regularizada.

6. PERÍODO: ABRIL À JULHO DE 2016

7. CARGA HORÁRIA:

7.1. ENFERMARIA:

­Terá carga horária total de 200 horas. A carga horária total será distribuída entre carga

horária teórica, cuja duração será de 30h, e a carga horária prática de 170h. A carga

horária prática será de 10 horas semanais, concentradas em um dia da semana (MT) em regime de

plantão;

­Os dias da semana e os horários obrigatórios para os alunos serão de quarta a sexta

das 7 às 12 e 13 às 18.

7.2. AMBULATÓRIO:

­Terá carga horária total de 200 horas. A carga horária total será distribuída entre carga

horária teórica, cuja duração será de 30h, e a carga horária prática de 170h. A carga

horária prática será de 10horas semanais, distribuídas ao longo da semana (AnexoI);

­Os dias da semana e os horários obrigatórios para os alunos serão de segunda a sexta

das 7 às 12 e 13 às 18, distribuídos de acordo com escala prévia (AnexoI);

7.3 O conteúdo teórico será realizado em conjunto, turmas da enfermaria e ambulatório. Serão 07

aulas distribuídas ao longo dos 04 meses, com duração média de 04 horas cada, que acontecerão

às segundas­feiras pela tarde, com datas previamente agendadas.


Maiores informações ou esclarecimentos podem ser  obtidos através do e­mail: curso.fisio@aristidesmaltez.org.br.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Abrasco e a crise política no Brasil

Nesse momento de grave crise política, o silêncio e a omissão são inadmissíveis

A política no Brasil está marcada, há décadas, pela relação promíscua entre partidos, lideranças, congressistas e governantes com empresas e grupos de interesse privado. Esta forma de atuar, infelizmente, não é atributo deste ou daquele partido, ou deste ou daquele governo mas, infelizmente é o modus operandi predominante na tradição do país.

Esse padrão degradado de negócios com a coisa pública tem gerado corrupção, mas também tem permitido a apropriação privada do orçamento público, supostamente destinado a assegurar políticas públicas e o bem-estar. Essa forma de operar termina privilegiando as elites econômicas e políticas, perpetuando a desigualdade, produzindo degradação urbana, enfraquecimento da regulação do setor imobiliário, automotivo, químico, da indústria farmacêutica, e ainda enfraquecendo o SUS – Sistema Único de Saúde, a Educação e Pesquisa Públicas, reduzindo direitos das mulheres, de povos indígenas, afrodescendentes, assalariados e pequenos produtores urbanos e rurais.

Este modo perverso de funcionamento do Estado e da Sociedade brasileira somente será superado pelo engajamento de diversos segmentos da sociedade.

O poder judiciário, com certeza, tem papel importante nessa mudança. A Operação Lava-Jato, de início, pareceu fazer parte deste esforço nacional. No entanto, há sinais de que vem preponderando em sua atuação perspectiva enviesada pelo partidarismo estreito e ações de legalidade duvidosa; isto a ponto, de um ministro do STF vir a público declarar-se preocupado com os desdobramentos da Operação, que a continuar nesse caminho caracterizaria “um retrocesso e não um avanço”.

Para agravar o desatino, grande parte da mídia, editores, âncoras e comentaristas perderam todo pudor com a objetividade do jornalismo profissional e ético, passando a açular o ódio e a intolerância.

Nesse sentido, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva, representativa de sanitaristas e pesquisadores, sempre comprometida historicamente com a defesa da saúde e da democracia, manifesta seu veemente repúdio aos episódios recentes que colocam em risco a legalidade democrática e o Estado de Direito no Brasil. Rechaçamos enfaticamente atos seletivos, medidas arbitrárias e manobras irresponsáveis que podem vir a configurar um verdadeiro Estado de exceção não declarado.

A coerção e a intimidação impõem retrocessos ao árduo processo de consolidação da democracia, da garantia das liberdades e dos direitos fundamentais. Neste momento de crise nacional, o respeito às instituições que apuram desvios e corrupção deve ser acompanhado de especial vigilância e mobilização, diante das aspirações de forças conservadoras da política, da mídia e de parte da sociedade, orquestradas em tomar o poder a qualquer custo.

A Abrasco junta-se às entidades e movimentos sociais comprometidos com a inadiável coesão nacional para a superação da crise política que ameaça a democracia, da crise econômica que destrói empregos e aniquila as políticas sociais inclusivas, e da crise sanitária causada pelo desfinanciamento do SUS e pelos desafios atuais de saúde pública, dentre eles a epidemia de zika.

Os valores de democracia, justiça e solidariedade, que nos movem na defesa intransigente de um sistema de saúde universal, devem continuar a inspirar nossas ações e nossas escolhas, hoje e sempre.

Rio de Janeiro, 7 de março de 2016.