Refletindo sobre a temática
proposta a pergunta que me vem a cabeça é a seguinte: Que “raio” de modelo
lógico é esse? Nunca ouvi falar! Nada como uma boa pesquisa no Google para nos
inteiramos sobre o que é este tal modelo lógico e como ele pode influenciar o
cotidiano dos estudantes e profissionais da saúde.
Pois bem, a nomenclatura
utilizada modifica tudo em nossa vida! Óbvio que sabemos o que é modelo lógico
e lidamos com ele em nosso cotidiano, só não sabíamos que o nome era este.
Pesquisadores do IPEA (Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada) o definem como “
recurso metodológico utilizado para explicitar a estrutura de programa
orientado para resultados”. Ou seja, é o recurdo que iremos empregar para
demonstrar a estrutura dos programas/projetos a serem demonstrados. Sendo assim,
o modelo lógico de uma pesquisa poderia ser:
Realização da pesquisa revisão de literatura -> escrita do projeto -> definição da metodologia-> resultados esperados -> submissão ao comitê de ética ->Projeto Piloto-> Coleta de dados ->Análise -> Resultados-> Escrita do artigo científico -> Submissão na revista escolhida.
Nesta estrutura lógica é importante que sejam detalhados alguns elementos, tais como:
1. Explicação do problema e referências básicas do Programa (objetivos, público-alvo e beneficiários).
2. Estruturação do Programa para
alcance de Resultados (Resultado Final e Impactos).
3. Identificação de Fatores
Relevantes de Contexto
No primeiro momento descreve-se o
primeiro problema e sua consequente explicação. É interessante que, neste
momento inicial, se realize uma chuva de ideias (brainstorm) na qual possam ser
listados a maior quantidade possível de variáveis que estejam relacionadas à problemática.
Se possível, e se a tarefa for de planejamento em saúde é relevante que os
atores envolvidos nessa situação-problema de saúde possam participar visto que,
assim, refletiria como a população visualiza o problema e de que forma ela pode
se vislumbrar um norte para sua solução.
Posteriormente, entra em ação os
planejadores/gestores em saúde ou mesmo os pesquisadores que com a posse do
documento produzido no momento anterior, irá utilizar aqueles conhecimentos
produzidos e aprendidos na academia para atuar como “facilitador” da
questão/situação-problema. Note que aqui os profissionais precisam também fazer
o intercâmbio do conhecimento popular com o científico. Se não o fizerem, a
população corre o risco de não se identificar com a problemática e com o planejamento
realizado. Isso pode dificultar a adesão
ao planejamento proposto e, consequentemente, influenciar negativamente no
resultado esperado.
Por fim, faz-se necessário
identificar os fatores relevantes sejam eles positivos ou negativos. Já que
como mencionado acima eles podem facilitar e mesmo dificultar a ação proposta.
Querem se aprofundar recomendo o
livro de Planejamento em saúde de Carmem Teixeira e o artigo do IPEA: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/100924_notatec6disoc.pdf
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